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    domingo, outubro 23, 2005

    Planos

    Quando você dá o bife mais suculento a uma pessoa porque quer que ela goste de você: isso é paixão;
    Quando você dá o bife mais suculento a uma pessoa porque quer o melhor para ela: isso é amor;
    Quando você se dá conta que, sem nem pensar, já deu o bife mais suculento, e ainda o cortou em tirinhas, para facilitar: isso é paternidade...

    terça-feira, outubro 18, 2005

    Homenagem a Drummond

    No meio do corredor tinha um cachorro
    Tinha um cachorro no meio do corredor
    Tinha um cachorro
    No meio do corredor tinha um cachorro

    E esse cachorro se chamava Quindim
    E o lugar que ele mais gostava de ficar
    Era no meio do caminho.

    segunda-feira, outubro 17, 2005

    Agradecimentos oníricos

    Desde criança, meus sonhos se dividem em dois tipos: os realizáveis, como fazer o meu próprio horário, morar em São Paulo e casar com uma esposa linda e doce; e os irrealizáveis, como nadar próximo a uma baleia ou participar da montagem de um filme.
    Pronto, realizei um dos meus desejos irrealizáveis! Agora só preciso encontrar uma baleia...
    E agradeço aos Macondos pela oportunidade única da realização de um sonho.

    A tempo: O Sonrisal é a única coisa do mundo que, dobrada em quatro, continua redonda. E quem for cineasta que me entenda!

    segunda-feira, outubro 10, 2005

    Escovas

    O resumo das piores sensações que eu tenho quando a Ana viaja é abrir o armarinho do banheiro e só encontrar uma escova de dentes. Não há coração que aguente a escova solitária no banheiro...
    Um relacionamento pode estar péssimo, em momento de falta de diálogo, dinheiro ou sexo. Mas sempre haverá esperanças, enquanto houver duas escovas de dentes compartilhando o mesmo armarinho!

    domingo, outubro 09, 2005

    LICENÇA POÉTICA

    Eu confesso: detesto blogs de pessoas que, sem terem o quê dizer, ficam citando poemas de escritores conhecidos. Mas, como diz um cineasta famoso, sempre citado por um amigo querido, "não me peçam coerência, porque eu sou um artista".
    Hoje, peço licença para transcrever um poema da Adélia Prado, uma das minhas escritoras favoritas e que sempre me supreende com a beleza de seus versos.
    Peço desculpas ao Gu, meu amado marido e sócio de blog, pela ousadia (não pude consultá-lo, pois ele dorme profundamente).

    TEMPO

    "A mim que desde a infância venho vindo
    como se o meu destino
    fosse o exato destino de uma estrela
    apelam incríveis coisas:
    pintar as unhas, descobrir a nuca,
    piscar os olhos, beber.
    Tomo o nome de Deus num vão.
    Descobri que a seu tempo
    vão me chorar e esquecer.
    Vinte anos mais vinte é o que tenho,
    mulher ocidental que se fosse homem
    amaria chamar-se Eliud Jonathan.
    Neste exato momento do dia vinte de julho
    de mil novecentos e setenta e seis,
    o céu é uma bruma, está frio, estou feia,
    acabo de receber um beijo pelo correio.
    Quarenta anos: não quero faca nem queijo.
    Quero a fome."

    (poema extraído do excelente livro: Adélia Prado, Poesia Reunida, Siciliano)

    sexta-feira, outubro 07, 2005

    DOS APELIDOS

    Frase do dia segundo o Augusto:

    "O apelido é uma forma inventada para tornar os nomes das pessoas menores e, portanto, pronuciáveis".