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    terça-feira, agosto 23, 2005

    Da série Constatações Óbvias

    O pepino é uma melancia sem a parte vermelha e carnuda.
    Primeiras versões são melhores que segundas (vide “A Fantástica Fábrica de Chocolate”).
    Iogurte não pode ter só polpa de fruta. Tem que ter pedaço.
    A palavra “ocasional” apareceu por acaso, não por ocaso.
    O bom humor é altamente irritante, já o mau humor é amplamente contagiante.

    Mais alguma?

    sexta-feira, agosto 19, 2005

    QUEM GARANTE?

    Tirei umas férias de mim. Estranhamente, passei a habitar outro corpo, antes desconhecido. Como até respirar ficou difícil e dolorido, resolvi habitar outras esferas. Fui abduzida por um extraterrestre de aparência medonha, com o qual estive até o dia de hoje. Não sei qual a razão ao certo, mas ele resolveu me libertar e me trazer de volta a Terra.

    Não tenho saudades do meu tempo de exílio de mim mesma, nem da dor e do cansaço que me fizeram presa fácil dos alienígenas. Mas ficou uma lição para toda a vida: nunca mais vou confiar em estranhos. Quem garante que você que está lendo isso aqui agora também não é um ET?

    sábado, agosto 06, 2005

    Análise do novo poema de Quindim

    Gula: fervor e redenção

    Ração, Oh, ração
    Jogo-me em ti com fervor
    Pena que fedes à mão
    Do carrasco que roubou meu amor


    Como todos sabem, Quindim, nosso poodle, é filósofo e poeta, e me pediu que, como psicólogo, analisasse seu novo poema (o que foi muito simpático da parte dele).
    Então, vejamos: O poema parece tratar-se da formação do sintoma neurótico a partir da interdição pela função paterna. Assim, o sujeito entrega-se obsessivamente à comida, já que a “mãe”, no sentido de nutrição e prazer, foi interditada pela “carrasco”, no caso, o pai, que...
    Peraí, O CARRASCO SOU EU!!! Quindim, vem cá, seu safado!!!