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    sábado, fevereiro 25, 2006

    Passado

    A dificuldade de se caçar fantasmas é que insistimos em acender nossas lanternas nas buscas, sem nos darmos conta de que fantasmas só são visíveis no escuro...

    quinta-feira, fevereiro 23, 2006

    VINICIUS, SEMPRE VINICIUS

    Ah, Vinicius, posso ser sua 10ª esposa na poesia?


    Sinto que sou letra
    E vou chamar Vinicius
    Pra me transformar em música...

    terça-feira, fevereiro 21, 2006

    O Beijo

    Acabei de participar de uma oficina de poesia na Casa das Rosas. O curso, chamado Tudo Ao Mesmo Tempo Agora, é dado por Fabiano Calixto, poeta dos bons. Hoje foi a última aula, mas a oficina vai se repetir daqui a quinze dias. Adorei participar e aproveito esse meu espaço pra divulgar o curso e o lugar, que é lindo de morrer (uma casa de época, com um jardim bárbaro na frente, cheio de tapiaria, em plena Avenida Paulista!).
    A oficina é bem prática e os alunos são estimulados a fazer poesia o tempo todo. Numa das aulas, o professor escolheu três palavras (estátua, flores e amor) para que fizéssemos um poema ali na hora. A rima era opcional e o estilo livre. O meu fruto do exercício é esse que aí vai:

    foto retirada de www.circuitoabc.com.br


    O BEIJO

    O amor transborda
    Da estátua de mármore
    E o beijo se esforça
    Mas nunca acontece
    Quantas vezes Rodin levou
    Flores pra Camille Claudel?

    sexta-feira, fevereiro 17, 2006

    Do outro lado do espelho...

    O velho olhou para a pintura de seu retrato, em lugar de honra em sua parede. Apesar de ter vivido uma vida exemplar, nos quesitos honra, humildade e auto-sacrifício, entre outras virtudes; apesar das constantes doações e boas ações que o tornaram quase beato, a marca da maldade - vinda do nada - se instalara em seus olhos e em sua face, junto com as rugas da idade avançada.
    Lembrou-se do quanto era belo quando o artista pintou seu quadro e, por um instante, suspirou com um sentimento de injustiça. Foi aí que algo estranho aconteceu.
    A pintura, à sua frente, tomou vida por um instante, apunhalou o próprio coração e morreu. Assustado, o velho correu para o espelho. Era jovem e belo, novamente.

    sexta-feira, fevereiro 10, 2006

    Reminiscênicas


    Tão vendo lá atrás, meio na penumbra, um sujeito segurando um violão? Sou eu!!! Participei da montagem de Os Saltimbancos feita por Yuri Simon, que acaba de me encontrar no Orkut (Santo Orkut!) e me mostrar essa preciosidade!
    Notem a meia branca aparecendo. Explico: como eu não tinha figurino, acabei pedindo emprestado uma calça pra Alessandra que, obviamente, era pequena. Sacrifícios que a gente faz pela arte!
    Nossa! Nessa época eu pesava 78 quilos! É muita reminiscência pra uma foto só!

    terça-feira, fevereiro 07, 2006

    Nosso dia de cinema:

    Ana levantou hoje, reclamou de tudo, deprê, e ainda declarou que odeia o seu aniversário. Eu disse a ela "deixa disso" e tentei provar-lhe que a vida era linda!
    Foi nosso dia de "Se eu fosse você"...

    sexta-feira, fevereiro 03, 2006

    ESSES HOMENS...

    Hoje foi o último capítulo do seriado “24 Horas”, no qual eu e o Gu ficamos totalmente viciados. Ficávamos roendo as unhas durante os episódios e quaisquer comentários só eram permitidos nos intervalos.
    Foi adrenalina pura.

    Bom, como em todo último capítulo, vários casais ficaram juntos e declararam amor eterno. Com algumas diferenças, é claro. Quando se tratava de um homem e uma mulher, as declarações de amor eram explícitas e os “eu te amo” corriam soltos. Mas, quando eram dois homens, as declarações de amor eram bem mais sutis. Duas cenas - digamos de amor - me fizeram rir muito. Numa delas, o herói da série, Jack Bauer, se despede do melhor amigo, que já salvou sua vida inúmeras vezes e vice-versa. Mas, na hora da despedida, rolou um simples “se cuida, tá?”, o que, traduzindo para uma versão menos machista, quer dizer “eu te amo, amigo”. Na outra cena, foi a vez de Jack se despedir do Presidente dos EUA, que tinha acabado de salvar sua vida também. Aí, a declaração foi mais formal ainda. Ao invés de dizer “eu te amo, queridão, obrigado por salvar minha vida”, Jack se limitou a declarar “foi uma honra, Senhor Presidente”.
    Coisas de machos que não mandam beijos pros amigos quando vão desligar o telefone, nem via e-mail. No máximo, um forte e grande abraço!