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    terça-feira, outubro 31, 2006

    A Escrita Fujona

    Abandonei a Escrita ou será que foi ela que me deixou?
    É verdade que não tenho dado a devida atenção que ela merece, que a tenho deixado passar fome, sede e ficar presa no cativeiro da minha mente, sem ver o pôr-do-sol.
    Acho que ela se cansou dos maus-tratos e foi embora, pedir asilo em outros lares, em que moram escritores mais disciplinados e atenciosos.
    Hoje mesmo vou procurar a danada por aí; bater de porta em porta para trazê-la de volta.
    Vou prometer namoro, casamento e os filhos que ela quiser ter! Prometo até lançamento de um livro novo em breve!
    Espero, ansiosa, que ela diga sim!

    segunda-feira, outubro 23, 2006

    Nunca!

    Nunca fui adúltero!

    Preferi continuar criâncera...

    quarta-feira, outubro 11, 2006

    Nelvosia

    A Ana está tomando um remédio. Um desses pra nelvosia. Fui contra. Acho que nada de bom pode vir desse tipo de remédio. Mas ela acha que está fazendo bem. Toda noite, ela faz seu pequeno ritual de encher o copo d'água, elogiar a cor do remédio ("é tão roxinho!") e tomá-lo.
    Eu, cada vez mais, acho que tenho razões pra ficar preocupado. Ontem à noite, resolvi ler a bula do remédio. Entrei disfarçadamente no banheiro, peguei a caixa e comecei a tirar a bula, quando fui atacado por unhas febris e gritos no ouvido! Larguei a caixa e corri para o canto oposto do banheiro. A Ana, ainda com tufos do meu cabelo embaixo das unhas, acariciou a caixa e disse:"Myyyyyy preeeeeciousssss!!!"

    Agora me diz: tenho ou não razões pra estar preocupado?

    domingo, outubro 08, 2006

    Saudade dá febre...

    "Saudade dá febre na gente", já dizia o poeta. Acho que a frase, na verdade, é do Guimarães Rosa. Poeta dos bons, aliás.
    É sábado, são três horas da manhã, e estou aqui, com febre de saudades...
    Meu pai se mudou "pro andar de cima" há exatos 43 dias (conferi agora no meu calendário, meu amigo mais fiel dos últimos tempos) e meu marido foi pro interior de Sampa, numa viagem de trabalho.
    Acabei de assistir "O Diabo Veste Prada", ri um bocado, mas nada da "mardita" febre ir embora!
    Saudade é um mal difícil de curar, digo a mim mesma, face-a-face no espelho!
    Acho que não tenho escolha: vou tomar o último paracetamol que restou na minha caixinha de remédios...