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    quinta-feira, junho 21, 2007

    Mais duas pequenas lições de física aplicadas ao cotidiano

    Diálogo que comprova a relação entre distância e tempo:

    - Filho, pega o jornal pra mim?

    - Ô, pai, eu tou na cozinha! O jornal taí a dois passos de você!

    - Ah, mas você é mais jovem!...



    Velocidade e massa

    Quanto mais veloz um objeto, maior fica sua massa. É por isso que você consegue passar devagar entre dois carros estacionados, sem nenhum problema, mas se tenta passar correndo, acaba com o tornozelo roxo...

    terça-feira, junho 19, 2007

    Versos guardados



    Tenho o estranho hábito de colecionar agendas.
    Vários anos guardados na minha estante de madeira.
    Abrir uma delas é sempre um presente
    Que me faz lembrar de um fato passado.
    Eu tenho mania de copiar versos de poetas que eu gosto
    Logo na primeira página:

    "Amor é a coisa mais alegre
    Amor é a coisa mais triste
    Amor é coisa que mais quero".

    Esses versos da Adélia Prado abriram o ano de 2003.
    Em 2007, o poema que abriu a agenda foi Ausência,
    de Carlos Drummond de Andrade:

    "Não há falta na ausência.
    A ausência é um estar em mim".

    Os versos de 2008 ainda são uma incógnita.
    Fazem parte deste baú repleto de possibilidades
    A que chamam de futuro.

    sábado, junho 02, 2007

    1001 golins dágua, 10ª visita

    Enfim, a pomba voltou a me fazer uma visita. Explicou-se que demorou por causa do frio: ficou embaixo do cobertor por dois dias seguidos, sem coragem de colocar os pézinhos pra fora da cama.
    Mas tomou seu golim dágua e continuou contando:
    Então, o homem continuou sua história:


    Eu tinha certeza que havia um marinheiro no banheiro com minha esposa! Enlouquecido, arrombei a porta! Ela estava sozinha. Dava descarga desesperadamente. Um cheiro horrível atingiu minhas narinas assim que eu entrei. Dei um passo para trás e ela, enfim se dando conta de que eu havia entrado, correu em minha direção e, com as mãos em meu peito, me empurrou para fora do banheiro.

    Atordoado pelo cheiro, cambaleei de costas, indo parar no corredor.
    Minha esposa chorava de vergonha e gritava: "O que você veio fazer em casa tão cedo???"

    Eu a abracei, pedindo que se acalmasse e me explicasse o que estava acontecendo. Ela me contou que, no café da manhã, comia bastante fibra, para que seu intestino funcionasse bem. Era o segredo de seu corpo bem torneado e de sua pele macia. No entanto, no meio da tarde, ela sempre ia ao banheiro e dava uma bela desopilada... Normalmente era tão grande que custava a descer.

    Acontecera de novo, pensei comigo mesmo. Uma daquelas coincidências inexplicáveis. O submarino estava ali, no meu banheiro. Estiquei a cabeça por cima do ombro de minha esposa e - pasmo - afirmei:
    - Argh, daqui eu posso ver o periscópio acima da água!

    Desde então, ela não me deixa entrar em casa...

    É por isso, concluiu a pomba, antes de alçar vôo, que homens casados e submarinos não combinam...