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    terça-feira, abril 29, 2008

    Química Orgânica

    Em homenagem ao queijo maravilhoso que ganhamos dos FreQuels, segue uma das mais importantes lei da química orgânica:

    A Lei Franco-mineira da Alimentação:

    "Não há alimento, por melhor que seja, que não fique mais gostoso com um pedaço de queijo"

    Corolário do Fondue:

    "Se o queijo estiver derretido, ainda melhor"

    Adendo Italiano:

    "Nas massas, parmesão ralado"

    domingo, abril 27, 2008

    Hiscas - Mata Verde

    Comecei história nova no www.hiscas.blogspot.com - Mata Verde. Vou tentar manter um capítulo por dia, mas a Bia tem que deixar...

    sábado, abril 26, 2008

    Limites


    Meu amor pela Ana era assim: como se fosse uma casa, imensa, cheia de luares estrelados que víamos pelo teto transparente, quartos confortáveis e, é claro, um grande porão, para que pudéssemos ter nossos segredos.

    Eu conhecia de cor essa casa. Sabia de suas paredes e tinha a certeza absoluta de que não havia casa maior no mundo.

    Então resolvemos fazer um puxadinho... E esse puxadinho demorou 9 meses para ficar pronto. Achávamos que seria só mais um quartinho nessa casa. Nos enganamos.

    Quando a Bia nasceu, descobri que minha capacidade de amar não tem patamar. A casa inteira se expandiu, explodiu, virou luar estrelado e universo infinito. Descobri que minha alma não precisa de continente: posso amar sempre crescente.

    sábado, abril 19, 2008

    Indescritível

    Não. Não é indescritível, porque indescritível é uma palavra. E eu simplesmente não tenho palavras. Tudo o que sai da minha boca é um balbuciar surdo, abobado, um ruído singelo, um sopro.

    A linguagem não dá conta dessas coisas. Meu cérebro, racional, tenta encher minha alma de palavras, mas vence o silêncio. Um silêncio cheio, repleto, minha alma plena, num sorriso contínuo.

    Me peguei sorrindo ao volante do carro. E repetindo, em meu silêncio: Bia, Bia, Bia...


    domingo, abril 13, 2008

    Desperdício

    Como definir a sensação de desperdício? Eu explico: você está tomando banho. A água cai, relaxante, em seus cabelos (ou no que restou deles, mas você nem pensa nisso, nesse instante). A espuma perfumada do sabonete escorre pelo seu corpo e desce pelo esgoto. Sensação maravilhosa.

    Aí, você desliga o chuveiro - pequena digressão: chuveiro vem mesmo de chuva (confirmei no Houaiss), ou seja: você toma aquela chuvarada da música de Benjor, que te deixa feliz e apaixonado - Chove chuva, chove sem parar... - só que quente, o que é ainda melhor... fim da digressão - então você desliga o chuveiro. Vem aquela brisa fresca que entra pela basculante e te dá um calafrio. Você espirra e, no esforço, solta um pequeno peido. Um daqueles flatos que justificam o apelido 'pum': curto, rápido, uma bolhinha de ar, mas poderoso! Pum!

    Em segundos, o box se enche com o cheiro do ovo com repolho do almoço (e melancia de sobremesa!). Você não consegue deixar de imaginar que o mesmo cheiro agora envolve todo o seu corpo. Enquanto abre de novo o chuveiro, você pensa: "que desperdício..."

    PS: Obviamente, a Bia ainda não nasceu, ou eu não estaria aqui falando de peidos...

    Adendo posterior: Ninguém percebeu que a melancia da sobremesa desse post é a mesma que rolou no post anterior?

    sábado, abril 05, 2008

    Edema cerebral

    Finalzinho de gravidez. Um fenômeno estranho acontece: a gente emburrece. Bom, a gente são as mulheres e os maridos histéricos, como no meu caso.

    Explicaram pra gente: é um edema que dificulta as sinapses cerebrais, ou coisa assim. O fato é que me pegou também.

    Ontem, por exemplo: cheguei sozinho em casa, cheio de compras do supermercado. Eu tentava, ao mesmo tempo, segurar a porta do elevador, pegar as sacolas espalhadas no chão (sem derrubar nada) e colocá-las dentro do elevador... Tarefa impossível com o apagão elétrico no meu cérebro!

    Um vizinho, penalizado, segurou a porta pra mim. Ao sair, no andar dele, sugeriu: coloque umas sacolas mais pesadas pra segurar a porta. Viram? Que simples? Que coisa óbvia? Como é que eu não pensei nisso antes!

    Escolhi a coisa mais pesada que tinha comprado e calcei a porta com ela. Peguei algumas sacolas mas, ao me virar para sair do elevador, tomei uma portada na cara...

    A melancia tinha rolado...