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    sábado, abril 26, 2008

    Limites


    Meu amor pela Ana era assim: como se fosse uma casa, imensa, cheia de luares estrelados que víamos pelo teto transparente, quartos confortáveis e, é claro, um grande porão, para que pudéssemos ter nossos segredos.

    Eu conhecia de cor essa casa. Sabia de suas paredes e tinha a certeza absoluta de que não havia casa maior no mundo.

    Então resolvemos fazer um puxadinho... E esse puxadinho demorou 9 meses para ficar pronto. Achávamos que seria só mais um quartinho nessa casa. Nos enganamos.

    Quando a Bia nasceu, descobri que minha capacidade de amar não tem patamar. A casa inteira se expandiu, explodiu, virou luar estrelado e universo infinito. Descobri que minha alma não precisa de continente: posso amar sempre crescente.

    4 comentários:

    Zitcha disse...

    arrepiou!

    lindo seu texto!
    é lindo ver um homem tão apaixonado pela sua mulher e pela sua filha.
    lembra meu pai. :')

    pena q ele não era tão bom com as palavras quanto com números, o que não permitiu que eu tivesse um texto tão bonito escrito por ele.

    um beijo pra vcs! :)

    Cruela Veneno da Silva disse...

    é meu caro... só que agora a casa é cor de rosa...


    e sabe o que vai acontecer ai??/

    CALCINHAS NO BOX.

    Beijos.

    ps. quando a Bia fizer 1 mes a gente pode ir?

    Persona disse...

    Adorei a comparação... coisa linda esse post-declaração de amor! Cheio de ternura.
    Choramos com o seu comentário no calcinhas... a Bia ganhou titias muito emotivas.. ehehehhe

    disse...

    É tão lindo de ver, ler e sentir.

    Beijos muitos em vcs.