
Existem pessoas que não pertencem ao mundo dos homens. São seres mágicos, que habitam o mundo dos sonhos, moram numa floresta encantada e são amigos das fadas, duendes e gnomos.
Eles passam pelo planeta e deixam rastros de luz!
Os mais céticos chegam até mesmo a duvidar de sua existência, tamanha a magia que os cerca.
Clarice Lispector, sem dúvida, foi um desses seres. Parece ter saído das páginas de um livro de conto-de-fadas, mesmo que às vezes encarnasse o papel de bruxa também.
Contam que ela inventava estórias sem fim, na infância, e que quando ficava impossível posseguir, porque todos os personagens já tinham morrido, ela começava a estória de novo e dizia que eles ainda não estavam bem mortos.
O mais fantástico é que ela pensava que os livros nasciam naturalmente, como os bichos e as árvores. Quando soube que eles eram feitos por escritores, quis ser um deles. Que sorte a nossa!!!
(Texto inspirado na Revista IstoÉ, edição 1543, O Brasileiro do Século).
Eles passam pelo planeta e deixam rastros de luz!
Os mais céticos chegam até mesmo a duvidar de sua existência, tamanha a magia que os cerca.
Clarice Lispector, sem dúvida, foi um desses seres. Parece ter saído das páginas de um livro de conto-de-fadas, mesmo que às vezes encarnasse o papel de bruxa também.
Contam que ela inventava estórias sem fim, na infância, e que quando ficava impossível posseguir, porque todos os personagens já tinham morrido, ela começava a estória de novo e dizia que eles ainda não estavam bem mortos.
O mais fantástico é que ela pensava que os livros nasciam naturalmente, como os bichos e as árvores. Quando soube que eles eram feitos por escritores, quis ser um deles. Que sorte a nossa!!!
(Texto inspirado na Revista IstoÉ, edição 1543, O Brasileiro do Século).
3 comentários:
Lindo, amor!
Agora, se o "cético" aí é uma indireta, saiba que eu acredito na Clarice Lispector, viu???
voces acreditam que eu nunca li clarice? por incrivel que pareca! nao sei dizer o porque... mas um amigo meu me deu um livro dela para eu trazer para londres e devo comecar a le-lo em breve.
Li muito pouco de Clarice Lispector, mas gostei muito do que eu li. Agora, uma vez tive a oportunidaade de assistir à única entrevista para a TV que ela deu em toda a vida e tive a impressão de que Clarice Lispector era a pessoa mais deprimida e deprimente que já houve na face da terra.
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