
E o poema da edição desse mês me tocou muito, nesses tempos em que a qualidade de vida está cada vez mais rara e a vida cada vez mais frágil.
"FLOR BRANCA
No cimento cru da varanda
A flor branca
Que ia ofertar a Iemanjá.
Agora não mais flor
Nem oferenda,
Simples objeto
entregue ao sol.
O talo descuidadamente cortado,
As pétalas amarelecidas.
Penso na inutilidade daquele corpo,
Na fragilidade do que floresce".
(Sergio Cohn, in Horizonte de Eventos).
Um comentário:
oi para vcs....
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