...conheço as pessoas, mais gosto dos meus bichinhos!" Exclamou a Ana naquela noite mal humorada.
Aí, eu olhei pro Quindim. Ele levou o ossinho dele até próximo do sofá, colocou no chão e empurrou-o pra debaixo do sofá. Enfiou as patas pelo sofá para empurrá-lo para o mais longe possível. Depois, levantou-se, disfarçou um pouco e começou a gemer e cavar o sofá, até que eu fosse lá e o levantasse, para que ele pudesse, feliz, pegar seu osso de volta.
Pus o sofá no chão e, mal virei as costas, ele pôs o osso no chão e o empurrou com o focinho pra lá debaixo, de novo...
Durante todo esse tempo, o Jubileu miou terrivelmente, como quem sofre muito. Fui até ele, disposto a pegá-lo e acreditando que ele estava carente. Mas ele correu, postou-se ao lado da sua tigela e me olhou com aquela cara de quem diz "anda logo com essa comida, ô sujeito!"
Sentei de novo à mesa, olhei pra Ana e arrematei:
"Quanto mais conheço os bichos, mais gosto do meu computador..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário