Agora, só no twitter...

    follow me on Twitter

    terça-feira, dezembro 14, 2004

    Parabéns pra mim!!!!!!

    Seguindo a onda de premiação dos meus amigos e pra não morrer de inveja deles, anuncio a vocês que também ganhei um prêmio! Fiquei em segundo lugar no XXX Concurso de Poesias da Ponto de Vista Literatura, disputando com 71 outras poesias. A poesia foi publicada na comunidade Café Literário (http://cafeliterario.multiply.com/journal) e (http://cafeliterario.multiply.com/notes/item/29), onde vocês poderão ver os outros finalistas, as poesias de todos os concorrentes (entre os quais está meu pai) e, é claro, o meu nome e os comentários à minha pessoa. A poesia premiada é esta, que faz parte do meu primeiro livro (ainda não publicado), "Cantos e Desencantos":


    SEPARAÇÃO

    Primeiro, separamos os corpos,
    As bocas, as lágrimas.
    Depois, vêm os objetos,
    As roupas, os livros.
    Quando é que vamos conseguir
    separar os sentimentos?
    Difícil dizer, impossível prever.
    Agora, estou na sala
    Separando os livros.
    Fazendo a divisão
    Entre os meus e os seus.
    Meus, no máximo uns cem.
    Seus, pelo menos uns mil.
    Separo um por um
    E sinto uma tristeza profunda,
    Pois cada livro que você leu representa
    Um beijo não dado,
    Uma noite a menos de amor,
    Um carinho não feito,
    Um gozo não experimentado.
    Sinto saudade do momento não vivido,
    Do grito que ficou preso na garganta.
    E tenho raiva, ódio destes livros-ladrões.
    Na realidade, eles te roubaram de mim.
    Eles, sim, tinham você o tempo todo,
    Todos os dias, todas as noites, todas as horas.
    Eu, não.
    Sinto saudades, muitas saudades
    Das noites de amor que não tivemos.

    quinta-feira, dezembro 02, 2004

    O que nos faz falta

    Quando eu era criança, costumava pular o muro de casa pra ir pedir comida pra Tia Mariinha. Eu passava uma boa parte do dia lá, conversando com ela ou vendo a coleção de selos do Tio Jacques.
    Aí, o Tio Jacques se foi. Eu já era grande então. E, depois disso, me lembro da Tia Mariinha vir apertar minhas bochechas e exclamar "Você é tão lindo! É a cara do Jacques". Os olhinhos dela ficavam marejados, mas ela falava com um prazer tal que me fazia sentir bem.
    Agora, Tia Mariinha partiu pra encontrar o Tio Jacques. Acho que ela foi feliz, porque tinha a impressão que ela sentia muita falta dele.
    Mas os apertões na bochecha vão fazer falta por aqui...

    Carapicuíba

    - O cara é mó cubatão! - Exclamou um amigo. Lancei a ele um olhar silencioso de alguns segundos, e perguntei:
    - Mó o quê?
    - Mó cubatão...
    - Cubatão não é uma cidade?
    - Enlouqueceu? Cubatão é um adjetivo!
    - Não, é uma cidade perto de São Paulo!
    - Você tá precisando de mais cultura, Augusto. É um adjetivo.
    - Cidade...
    As bochechas do meu amigo ficaram vermelhas de raiva - ADJETIVO! ADJETIVO! ADJETIVO!!! - ele gritou.
    - Ok! Tudo bem! É um adjetivo! Pronto, satisfeito? Pra que essa nervosia toda?
    Meu amigo me olhou magoado - Ah, você também fica de carapicuíba comigo...

    Mais tarde, encontrei um amigo em comum e reclamei:
    - Pô, a mania nova do Fulano e usar nome de cidade como adjetivo. Eu tentei corrigir e ele ainda ficou com raiva de mim..
    Meu amigo colocou os panos quentes:
    - Liga, não. Fulano é muito piracicabano...
    De novo, lancei o olhar silencioso...
    - É o que?
    - Ah, você sabe, faz piracicaba toda hora...
    E, diante de minha expressão de incompreensão, determinou:
    - Ah, Augusto, você tá precisando de mais cultura...


    PS: A Ana reclamou que eu não expliquei o que as palavras queriam dizer... Mas é exatamente esse o meu diadema, uai?

    quarta-feira, dezembro 01, 2004

    Papai Noel existe?



    Ontem eu e o Gu tiramos o dia pra relaxar e resolvemos ver o filme mais leve possível que estivesse em cartaz. O escolhido foi o Expresso Polar, uma animação com efeitos especiais incríveis, que conta a estória de um garotinho que não acredita mais em Papai Noel e que pega um trem pro Pólo Norte pra tentar ver de perto o bom velhinho.

    Vocês podem até rir de mim, mas adorei o filme. Eu simplesmente voltei à infância e me senti com cinco anos de idade! Lembrei de todos os anos em que eu esperava Papai Noel chegar com os presentes e do ano em que eu descobri que ele não existia, quando vi meus pais colocando os presentes embaixo da árvore de natal. Mesmo depois da descoberta, o Natal continuou tendo a mesma graça. Um dos meus tios sempre se vestia de Papai Noel; os brinquedos ficavam escondidos em cada cômodo da casa da minha avó materna, em Curitiba, onde sempre passávamos o Natal; sempre tinha amigo oculto em que todo mundo "escolhia" com que queria sair; a montagem da árvore reunia a família inteira; duas semanas antes já começávamos a fazer os biscoitos e os quitutes pra ceia; a roupa da festa era minuciosamente escolhida; a irmã mais velha da minha mãe comprava presente pra todo mundo e embrulhava um por um; eu e meus primos ficávamos fazendo campeonato de quem achava mais enfeites pelas ruas da cidade...

    Acho que por isso gostei tanto do filme: pela lembrança de um tempo e de pessoas que não voltam mais. Os céticos como o Augusto que me perdoem, mas eu adoro o Natal. E depois de adulta pude saciar um dos meus maiores desejos: tirar uma foto com o Papai Noel. Pois é, paguei esse mico sim e com muito gosto!

    sábado, novembro 27, 2004

    O Rio de Janeiro

    Passei os três últimos dias no Rio de Janeiro. Bom, não é? Não, não é não! Não é mesmo! Isso porque eu tava num distrito industrial do Rio, mais longe da praia que minha casa do Litoral Norte de São Paulo.

    De acordo com meus critérios, um lugar, para ser urbano, precisa cumprir três características:
    - Ter energia elétrica;
    - Não ter animais com menos de uma ou mais de quatro patas dentro das casas;
    - Ter um shopping center.
    Assim, podemos dizer que Itaguaí é quase um centro urbano: tem energia eletríca e, graças ao meu apurado faro achador de Shoppings, descobri que EXISTE UM SHOPPING CENTER ITAGUAÍ! Só não é totalmente cidade porque no segundo dia, matei uma barata no banheiro do hotel...

    No meio do primeiro dia, vi um motorista de carreta num restaurante (um dos mais chiques de lá) com uma camisa escrito SEM ANA. Fui até lá, joguei minha cabeça no ombro dele, abri o bué: tou morrendo de saudades da minha Ana também não aguento mais quero voltar pra ela. Depois disse a ele: desabafa também, vai te fazer bem. Ele olhou pra mim com um olhar penalizado e explicou: Tá escrito "SEMANA DA CRIANÇA" na minha camisa...

    E, por fim, a volta pra casa de avião. Uau... No meio da tempestade que se jogou sobre São Paulo à noite! A turbulência era tanta que cheguei a pensar que o piloto tinha agarrado o manche do avião e tido um ataque epilético.

    Ahhhhhh... O Rio de Janeiro...

    Duvidou que existe Itaguai? Confira!

    quarta-feira, novembro 24, 2004

    Sua vida está por um fio?

    Sua vida anda sem sentido? Tudo é dor e sofrimento? Todas as noites você olha para o teto buscando uma razão pra continuar?
    Aqui está a solução!!!:
    Pegue trezentos reais, vá até a favela mais próxima e compre um treizoitão e... Ah, você não tem trezentos reais? Então vai a outra salvação!!!:
    Adote um dos pimpolhos abaixo!!! Um gato em casa é razão de se viver! Além do que, ele, como seu amo e mestre, não vai te deixar fazer besteira, porque não quer perder o escravo à toa...


    Pra pedir um (em Belo Horizonte) manda um mail pra Nati
    Mas ande rápido, que parece que só tem mais dois...

    segunda-feira, novembro 22, 2004

    Pra que história de terror?

    Eu vejo uma notícia dessas e fico pensando: pra que diabos escritor de terror??? Quero ver quando o pessoal do Arquivo X pensar numa história dessas...

    A Ana complementa: Pra que diabos ser escritor de terror, se a vida já tem essas coisas horripilantes?!? (Será que foi indireta pra mim?)

    domingo, novembro 21, 2004

    Um Dia Daqueles

    Hoje foi mesmo um dia daqueles!
    Minha irmã fez uma visita relâmpago pra mim: chegou na sexta e foi embora ontem, só deixando saudades....
    A minha outra irmã (tenho duas, pra quem não sabe) fez aniversário hoje e quando liguei pra dar os parabéns tava uma festa danada num barzinho, com todo mundo presente e meu pai tomando caipirinha.
    E uma das minhas melhores amigas fez aniversário ontem e tava rolando um churrasquinho na casa dela hoje pra comemorar...
    O pior é que todas estas festas estavam acontecendo em BH e eu aqui em Sampa, a exatos 586 Km de distância.
    Alguém tem um comprimido de fluoxetina pra me arrumar, por favor? É que não posso pular da janela aqui de casa, porque moro no 3º andar (além de não morrer, vou dar um trabalho danado pro Gu se eu quebrar os dois braços e as duas pernas na queda...).

    quarta-feira, novembro 17, 2004

    O que vem na enxurrada

    Saímos do restaurante sentindo o frio da noite. A chuva fina cutucava meu cucuruto. Olhei para o carro parado do outro lado da rua, as rodas do lado do passageiro mergulhadas na enxurrada.
    Foi quando a Ana deu o grito! Olhei rua acima e vi o Iceberg descendo a enxurrada, o gelo branco parecendo sorvete de flocos, salpicado de fuligem de São Paulo...
    Hesitei um instante. O que fazer? Como impedir que nosso Ka com a lateral amassada se tornasse o primeiro Titanic sobre quatro rodas? Então a Ana me sacudiu.
    Peguei correndo a chave do carro, atravessei a rua entre os carros parados no sinal (molhei o traseiro ao me chocar com um Uno Mille prateado), minhas mãos tremiam ao tentar colocar a chave na fechadura, o Guguzinho* chupando dedo de medo enquanto o Iceberg se aproximava, majestoso...
    Enfim, entrei no carro - o sinal já aberto e a rua agora vazia, para nossa sorte -, liguei-o e atravessei até o outro lado...
    O Iceberg passou por nós e seguiu seu caminho, rumo ao norte.

    De uma janela próxima, acho que ouvi Celine Dion...


    (* Presente da Ales...)

    DJ que é DJ...

    Não faz xixi: mixa!

    (Esse trocadilho bonitinho eu ouvi da amiga Dani)

    Versão otimista do "Vamos a la playa, oh ohoh ohoh"

    Resolvemos ir à praia e fazer uma espécie de Lua-de-Mel, Augusto e eu!
    Primeira providência: arrumar uma pousada bem localizada, pra esquecer que o carro existe e fazer tudo a pé.
    Chegamos lá e bingo! A pousada ficava perto de tudo e o único acessório necessário era um par de sandálias havaianas, que, aliás, eu ADORO e faço até coleção (tenho duas: uma rosa choque e outra azul piscina).
    O melhor de tudo: não tinha menino sarnento, nem cachorro melequento na porta. Tinha sim um carrinho de cachorro quente que vendia um sanduíche natural delicioso!
    Entramos pra ver o quarto e lá estava: cama de casal daquelas super silenciosas, banheiro privativo e água quente.

    Borrachudo? Náo vi nenhum. Será que foi porque bebemos cerveja de manhã, de tarde e de noite e pernilongos têm aversão a álcool?

    Só sei que não voltei com nenhuma picada de inseto, mas com uma das maiores certezas a respeito do casal Angu: sou uma otimista inveterada e o Augusto é um pessimista incorrigível!

    terça-feira, novembro 16, 2004

    Vamos a la playa, oh ohoh ohoh

    Resolvemos ir à praia, Ana e eu!
    Primeira providência: ir ao site de metereologia da UOL e ver a previsão do tempo: ensolarado, com 0 (ZERO!) % de chance de chuva. Aí, reservamos uma pousada familiar e fomos!
    Obviamente, chuveu os três dias sem parar...

    E nós respiramos aliviados ao perceber que nossa pousada não era aquela que anunciava, em uma plaquinha de madeira meio apodrecida escrita com cal branca: Alugasse CUARTOS!
    A nossa, não! A plaquinha anunciava: Pousada Familiar!
    Na porta, um menino sarnento brincava com um cachorro melequento (ou vice-versa). Entramos meio ressabiados, mas a dona veio da cozinha, com aquele sorriso de braços abertos, nos deu um abraço super familiar, abriu o sofá cama na sala e disse: Sintam-se em casa!...

    Se deu pra ficar com marquinha? Deu. Deu, sim: marquinha de picada de borrachudo...


    Depois, me disseram que eu deveria ter olhado no Site do INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Vou testar da próxima vez...

    terça-feira, novembro 09, 2004

    O que nos olha do cesto

    Fui ao banheiro agora e, ao jogar fora o papel, dei de cara com a Monalisa. É, a Monalisa, mesmo, toda picotada, me olhando do cesto, com aqueles olhins irônicos de quem diz "tá achando que eu sou mulher, é?"
    E eu, com o papel, sem coragem de jogar na cara da Monalisa. Pensa bem? Falta de respeito com o Da Vinci, né?
    Ela tava cortada em três pedaços, pude perceber. Os olhos por cima, infelizmente. Se a boca ou o busto estivessem por cima, tudo bem. Ela nem ia saber quem foi que a sujou... Mas ela me olhava plácida, quase que dizendo "ah, mas certamente você não vai mandar papel higiênico em cima dos meus olhos!"
    Se ainda fosse um Picasso, eu jogava! Mas a Monalisa...


    La Joconde Interactive - Mona Lips-synch - Exposition Images à Paris - Cité des Sciences, France

    segunda-feira, novembro 08, 2004

    CONCURSO

    Esse post foi retirado em função de participação em concurso...

    domingo, novembro 07, 2004

    Jogo de macho!

    13th Street Games

    Aparentemente, o presidente Lula desistiu na primeira fase do jogo...

    sexta-feira, novembro 05, 2004

    Mineiros são proteicos e paulistas são carboidrantes

    Depois de viver mais de trinta anos em BH e de estar morando em Sampa há seis meses, descobri um fato incontestável: os mineiros são proteicos. É a mais pura verdade! O mineiro - dizem aqueles que nos invejam - é considerado esquisito: se tiver que escolher entre um carro zero, uma mulher pelada e um queijo Minas, ele fica com o queijo, é óbvio. Em qualquer esquina de Belzonte, a gente encontra aquela cerveja ultragelada e uma generosa porção de queijo, carne de panela, picanha na chapa, linguiça frita, torresmo...Agora, vai procurar isto em São Paulo, vai?A gente anda a cidade inteira e acaba pedindo pizza ou um sanduíche. Por que será que paulista só gosta de carboidrato? É massa pra cá, sanduíche pra lá, pão de todos os tipos e sabores. Tudo bem que Sampa tenha a melhor pizza do Brasil, mas, pessoalmente, vivo frustrada nesta terra, sempre em busca da proteína perfeita: aquela porção maravilhosa de picanha acebolada, BBB (boa, bonita e barata), que só encontro lá, nas Minas Gerais!

    quinta-feira, novembro 04, 2004

    Começando...

    A primeira reação paulista a esse blog (da Verti) foi afirmar: "Ah, mas aqui em São Paulo tem pão de queijo, sim! É só abrir qualquer freezer do Pão de Açúcar!"
    Esse é o problema: paulista confunde bolinhos redondos com cheiro de polvilho com pão de queijo! É o mesmo que misturar álcool com suco de uva e chamar de "vinho cabernet".


    PS: Agradecemos à entidade BelSanSanVanGuAn o nome do blog!