Não fui trabalhar hoje. Não foi culpa minha. Acordei, me arrumei, mas não pude cruzar a porta do apartamento. Uma enorme preguiça instalara-se lá e não pude movê-la. Esforcei-me (não muito, confesso), mas ela apenas rosnou pra mim.
Chamei a Ana, pra ajudar: “Ana, me ajuda a tirar essa preguiça daqui!”, eu disse. Mas, do quarto, uma voz dorminhosa respondeu: “Pode não, Augusto, que preguiça é bicho em extinção!”.
Não pude fazer mais nada. Voltei pra cama...
Nenhum comentário:
Postar um comentário