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    segunda-feira, abril 11, 2005

    GUERRILHA NÃO-ARMADA JÁ

    Eu, que até ontem era uma árdua defensora da “guerrilha armada já”, mudei de opinião. Realmente, eu acreditava na luta social e na revolução como meios eficazes de resolver os problemas sociais, a má distribuição de renda e de fazer valer os direitos da maioria, diminuindo o grande hiato que separa os miseráveis dos ricos.

    A grande mudança que ocorreu foi num detalhe “mínimo” do meu pensamento: o uso da violência. Descobri que podemos promover lutas sociais e revoluções sem violência e sem armas. É possível e viável uma “guerrilha não armada”. Basta olhar o que Gandhi fez pra libertar a Índia da colonização inglesa. A história da vida dele, aliás, é incrível. Um homem político e revolucionário, que pregava a independência da Índia através da não-violência. Isto não quer dizer que a atitude dele diante do Império Inglês fosse passiva. Ao contrário. Ele lutou bravamente pela independência, não se submeteu em nenhum momento, fez valer seus direitos de cidadão indiano, foi preso dezenas de vezes, provocou a ira dos ingleses por causa dos seus métodos pouco comuns, liderou milhares de pessoas em torno do mesmo ideal e fez uma verdadeira revolução. Sem usar de violência uma única vez.

    Continuo achando que a revolução é necessária. A violência não.

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