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    segunda-feira, janeiro 21, 2008

    Quem és tu?

    Agora, vejam bem: eu recebi esse mail que me garantiu: não sou spam.
    Não é spam? Por que não? Eu não pedi, não sei como foi que eles conseguiram meu e-mail. Provavelmente compraram do Conselho Regional de Psicologia que, não bastando me cobrar uma taxa anual pra me deixar trabalhar, ainda deve vender o banco de dados pra essas empresas de e-mail-marketing.

    Então eu recebo esse mail indesejado e ele me garante: não sou spam!

    Fiquei curioso: se você não é spam, é o que? Um amigo perdido que eu nunca conheci? Uma mensagem de Deus enviada direta e unicamente para mim? Na mensagem, havia um endereço eletrônico, com os seguintes dizeres simpáticos: caso não deseje mais receber nossos e-mails por favor responda-o em branco

    Respondi, perguntando: Se você não é spam, como é que você se define?

    Recebi a resposta microssegundos depois:

    This message was created automatically by mail delivery software.

    A message that you sent could not be delivered to one or more of its
    recipients. This is a permanent error.

    Tem coisa mais spam que deixar um e-mail que não funciona?

    ______________________

    PS: Eu devo estar meio ranheta, hoje, mas acabo de ler num artigo que a burocratização surgiu no modernismo clássico. Modernismo clássico??? Ainda bem que não foi no parnasianismo romântico nem no realismo barroco, viu?

    2 comentários:

    Zitcha disse...

    hahahah
    vc é mto engraçado, Gu. Realmente... vc anda lendo umas coisas q deixariam qq um "ranheta". ;)

    pessoas apaixonadas são capazes de encontrar beleza até acordando às 5:40. talvez seja mais fácil achar beleza à essa hora, qdo nossos olhos não abrem direito e nosso cérebro ainda dorme. ;P (brincadeira hehehe)

    um abraço!

    J.R. Lima disse...

    Ora, o mundo contemporâneo (pós-modernismo-clássico? ou pós-classicismo-moderno?) está cheio destas coisas:
    Prosa Poética (falta inventarem a prosa em versos, que será, de fato, uma revolução!), Privatização dos Serviços Públicos, Ética Relativista, Literatura Oral etc.
    Na verdade, considerando-se que, no fundo, no fundo, tudo é superficial, torna-se necessário admitir que, em termos absolutos, tudo é relativo.